Em um cenário de números que seguem crescendo e de casos de feminicídio que chocam o país, representantes de órgãos essenciais da rede de proteção se reuniram para esclarecer, alertar e convocar a sociedade a agir.

Participaram do debate a Dra. Letícia Viana Barato (Poder Judiciário), a Dra. Consuello Alcon (Ministério Público), o Investigador Dilvo Brun (Polícia Civil) e a Soldado Vanessa, da Patrulha Maria da Penha, que reforçaram a gravidade das ocorrências e os limites enfrentados no combate diário à violência doméstica.

O Padre Odair Marques, responsável pelo grupo de acompanhamento de agressores, trouxe dados e reflexões importantes sobre a necessidade de responsabilização e mudança de comportamento dos autores de violência.

As técnicas do Creas, Juliana do Amaral e Débora Lúcia de Abreu, abriram a discussão apresentando a realidade local e destacando o aumento da demanda por atendimento especializado, evidência de que o problema está mais próximo do que muitos imaginam.

A tarde foi encerrada com a palestra da psicóloga Juliana Molina Constantino, que detalhou os tipos de violência, os sinais que muitas vezes passam despercebidos e os caminhos concretos para buscar ajuda, informação essencial para romper ciclos que podem terminar em tragédia.

O encontro deixou claro: combater a violência contra a mulher não é apenas necessário, é inadiável. A integração entre instituições e comunidade mostrou-se um passo decisivo para fortalecer a prevenção, garantir proteção e salvar vidas.